– A comunidade Baixão de Zé Preto, em Irecê, foi fonte de pesquisa da museóloga, em sua conclusão de curso pela UFRB, cujo trabalho se tornou livro, tratando do reisado como patrimônio histórico e cultural –
DA REDAÇÃO I Cultura&Realidade, Por João Gonçalves e Sócrates Júnior
Fruto do trabalho de conclusão do curso de Museologia, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), se encontra à disposição do púbico interessado, podendo ser adquirido presencial ou eletronicamente, o livro “Memória documentada, Grupo de Reisado D. Vitória – Baixão de Zé Preto – Irecê-BA”, de Indira Lima.
Uma tradição consolidada em território sertanejo, o ‘Reisado’ tem origem na Europa e chegou ao Brasil por meio da invasão portuguesa, às terras ameríndias, posteriormente tendo-se um recorte que chamaram de Brasil, em razão de uma planta chamada Pau Brasil. Assim conta alguns historiadores.
Mas o nosso registro de hoje não faz esta viagem do tempo, nos limitamos ao recorte feito por Indira Lima, que, mesmo reconhecendo o reisado como uma prática de resistência cultural em diversas localidades do Território de Irecê, perpassando por todo o sertão nordestino, estabeleceu seu universo de estudos na comunidade Baixão de Zé Preto, onde resiste ao tempo e à revolução tecnológica, o grupo de reisado de D. Vitória.
Empregando metodologias de pesquisa das Ciências Sociais Aplicadas, Antropologia e da História, Indira mergulhou suas consultas pelo universo bibliográfico e dados colhidos em campo, por meio de observações, entrevistas e registros audiovisuais e fotográficos.
A autora defende que a celebração do reisado é uma manifestação cultural, transmitida de geração a geração através da prática, oralidade e observação de seus detentores, guardiões dessa cultura, completa de valores simbólicos.
A obra resultante dos estudos, identifica seu caráter representativo como uma manifestação da cultura do Nordeste do Brasil, historicamente relevante, sujeita a registro e reconhecimento como patrimônio cultural junto aos órgãos públicos responsáveis pela preservação e promoção das tradições populares.
O resultado dos estudos desenvolvidos pela agora Museóloga Indira Lima se tornou livro, por meio do edital de cultura estabelecido pela Lei Aldir Blanc, do qual ela participou, via Departamento de Cultura do Município de Irecê.
A pré-venda do livro está disponível, em contato direto com a autora e por meio eletrônico, nos seguintes endereços: Link: https://clubedeautores.com.br/livro/memoria-documentada; Perfil de Indira no Instagram: @indira.b.lima e https://www.instagram.com/indira.b.lima/