– Elmo Vaz aceita o desafio de devolver a representatividade ao Território de Irecê em Brasília, encerrando um ciclo de três décadas de ausência e iniciando um novo tempo de oportunidades –
DA REDAÇÃO I Cultura&Realidade
No próximo ano, a cidade de Irecê, polo do turismo de negócios do seu território, completa 100 anos. Durante este período, apesar da sua importância social, política e econômica, só elegeu três deputados federais com vínculos diretos: Stoessel Dourado em 1978, Celso Dourado em 1986 e Beto Lelis em 1996. Nenhum dos três renovou mandato. Celso foi bem avaliado pelo seu desempenho na Assembleia Nacional Constituinte. Não conseguiu promover agenda alinhada com os interesses da região, embora tenha sido considerado “Constituinte Nota 10”. Beto renunciou ao mandato para se eleger prefeito de Irecê. As pautas mais relevantes para o coletivo social foram relegadas.
Há 30 anos, portanto, o Território de Irecê não dispõe de representação originária, na Câmara Federal. A falta de um projeto capaz de sensibilizar e unir diferentes setores, tem permitido que deputados de outras regiões garimpem votos por estas terras, suficientes para manterem seus projetos em suas bases de origem, onde investem com o sentimento estabelecido pelo vínculo de pertencimento, aquele que move cada pessoa que deseja o melhor para as gentes da sua comuna.
OS CHAMADOS
Em 2016, Elmo Vaz foi convocado por diversos setores de Irecê, para romper um ciclo político vicioso na disputa para da chefia do Poder Executivo local, sendo reeleito em 2020 e feito o seu sucessor em 2024, numa eleição em que enfrentou os adversários históricos e ex-aliados que desejavam, a todo custo, seu apoio nas últimas eleições municipais. Ele optou por Murilo Franca e ganhou a eleição com mais de 3 mil votos de frente, reflexo das suas duas gestões de prefeito, consideradas pela maioria da população, as melhores de todos os tempos.
Os indicadores de eficiência repercutiram em diferentes regiões do estado e foram aprovados pela população regional.
Os setores sociais que entendem a importância de um mandato de deputado federal genuíno, que abrace, principalmente as diferentes pautas que focam o desenvolvimento sustentável do território, elevando a condição humana na região, o chamam, agora, para realizar o resgate da representação regional na Câmara. E ele aceitou o desafio.
Respaldado pelo desempenho como prefeito, Elmo Vaz já está em ritmo de pré-campanha, com agenda lotada de convites para encontros com lideranças em diferentes localidades do Estado, onde tem recebido apoios espontâneos.
Ele tem dito que vai reunir representações para elaboração da pauta norteadora do seu possível mandato, mas, ao menos um ítem ele já assumiu como carro chefe: a perenização do Rio Verde, principal obra estruturante para resolver demandas da dessedentação humana e animal e desenvolvimento socioeconômico.

Na semana passada, ele aceitou o convite do partido Avante, dirigido na Bahia pelo ex-deputado federal Ronaldo Carletto, que também estabeleceu o projeto da candidatura de Elmo como uma das prioridades do partido. Elmo decidiu se filiar ao novo partido, por ser mais adequado para a realidade política em curso, de modo a atender as expectativas das pessoas que o buscam para o novo desafio.
A esperança de se estabelecer a representação do Território de Irecê está acesa e a sua luz é intensa, preocupando os garimpeiros de votos de ocasião e alimentando as expectativas de quem acredita neste projeto como possibilidade real de fortalecimento político local, considerado fundamental para a prospecção do desenvolvimento.