• INÍCIO
terça-feira, julho 1, 2025
  • Login
Cultura & Realidade
  • INÍCIO
  • IRECÊ
  • POLÍTICA
  • EDUCAÇÃO
  • SAÚDE
  • COLUNAS
No Result
View All Result
  • INÍCIO
  • IRECÊ
  • POLÍTICA
  • EDUCAÇÃO
  • SAÚDE
  • COLUNAS
No Result
View All Result
Cultura & Realidade
No Result
View All Result

Rastilho de pólvora: Mudança de percepção sobre militância pró-governo pode virar o jogo

REDATOR by REDATOR
17 de junho de 2020
in ARTIGOS
0
Home ARTIGOS
Compartilhe no FacebookCompartilhe no Whatsapp
ADVERTISEMENT

DA REDAÇÃO | Fernando Duarte 


Desde 2016, quando o Brasil estava longe de ser um terreno tão fértil para ações autoritárias, manifestações pró-governo aconteciam sob olhos desconfiados da imprensa. À época, Dilma Rousseff era presidente e acabaria apeada do Palácio do Planalto em meio a um controverso processo de impeachment. Até ali, apenas mobilizações contra o governo, que tiveram um auge em junho de três anos antes, eram consideradas legítimas. Era essa a tendência: ato pró-governo era fruto da militância, enquanto atos críticos ganhavam espaço sistemático na mídia.

O ano agora é 2020. O país passou por uma turbulenta eleição presidencial, com um atentado contra um dos principais candidatos. De ilustre desconhecido, Jair Bolsonaro é eleito com forte comoção popular e uma aguerrida militância, que o segue cegamente, independente de haver lógica ou razão nas declarações. Desde o primeiro ano do governo, mobilizações de apoiadores ganham espaço na imprensa como atos em defesa do presidente. Nesse primeiro momento, mesmo que comecem a aparecer críticas, há seletividade da mídia, que evita usar as palavras certas contra esses segmentos. Não há “militância”, mas “apoiadores do governo”.

Após sucessivos atos que subvertem o republicanismo, a imprensa passa a adotar as expressões mais adequadas para tratar esse movimento ideológico. São ações antidemocráticas, que recebem o endosso irrestrito do presidente, cujos sinais truncados dão margem a interpretações diversas. Para os adversários, Bolsonaro tenta arregimentar uma ruptura institucional sem qualquer pudor. Para os aliados, o chefe do Executivo reage às tentativas de “enquadrá-lo” dentro das regras do jogo. Os dois lados estão certos.

Há uma complacência – para não dizer certa cumplicidade – da mídia ao avaliar os movimentos pró e contra o governo de 2013 até aqui. Tal qual aconteceu com Dilma, os interesses foram mudando de acordo com a perda de sustentação política nas esferas de decisão. As pedaladas fiscais, como se sabe, foram a justificativa legal para um parlamentarismo indireto – Michel Temer, que assumiu o Planalto, era, antes de ser vice, um homem do Congresso Nacional. Bolsonaro começa a dar sinais de que essa verve que o sustenta pode não ser mantida no médio e longo prazo, o que explica a aproximação com o centrão. Nessas disputas, nunca há inocentes.

Ao que parece, a pandemia do coronavírus e as sucessivas crises criadas e alimentadas pelo núcleo próximo ao presidente fortalecem o processo de fragilização das relações institucionais. Isso explica parte da origem da sugestão de que uma ruptura não é questão de se, mas de quando, levantada por um dos príncipes da República. A operação da Polícia Federal para investigar o financiamento dos atos antidemocráticos pode ser o rastilho de pólvora para uma virada de mesa. Até o dia 16 de abril de 2016, Dilma acreditava que poderia reverter o impeachment. No dia seguinte, tudo viraria história…
Por Bahia Notícias

Previous Post

Associação alerta para aumento de pragas urbanas durante isolamento

Next Post

Venezuela denuncia Bolsonaro à ONU por negligência com a pandemia do coronavírus

Next Post
O documento afirma ainda que o Brasil "coloca em sério perigo milhões de vidas" - Foto: Ilustração

Venezuela denuncia Bolsonaro à ONU por negligência com a pandemia do coronavírus

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Ultimas notícias

São João de Irecê, tradição e inovação da melhor festa junina

São João de Irecê, tradição e inovação da melhor festa junina

25 de junho de 2025
Em mais uma noite de sucesso de artistas da cidade e grandes atrações

Em mais uma noite de sucesso de artistas da cidade e grandes atrações

21 de junho de 2025
Músicos de Irecê e João Gomes, marcam o segundo dia de festa em Irecê

Músicos de Irecê e João Gomes, marcam o segundo dia de festa em Irecê

20 de junho de 2025
Show marcante de Simone Mendes, no melhor Sanju

Show marcante de Simone Mendes, no melhor Sanju

19 de junho de 2025
Encontro de gestores em educação reflete políticas de alfabetização

Encontro de gestores em educação reflete políticas de alfabetização

18 de junho de 2025
Morte de João da Cruz repercute em toda a Bahia

Morte de João da Cruz repercute em toda a Bahia

18 de junho de 2025

Urgente

STF frustra professores, que esperavam receber 60% dos precatórios Fundef

24 de março de 2022

Tem criminosos aplicando o golpe do emprego com a marca do Sebrae

21 de março de 2022

Elmo Vaz e Luizinho deverão disputar as eleições deste ano

6 de março de 2022

Acidente mata mãe e filha entre Lapão e Irecê

7 de fevereiro de 2022

S. Francisco: comunidades ribeirinhas podem ser submersas

14 de janeiro de 2022

Polêmica em Central: prefeito é cassado e vice toma posse

13 de janeiro de 2022
Cultura & Realidade

Copyright © 2025, Jornal Cultura & Realidade

Navegação

  • Política de privacidade
  • Termos de uso
  • Fale Conosco

Siga-nos

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In
No Result
View All Result
  • INÍCIO
  • IRECÊ
  • POLÍTICA
  • EDUCAÇÃO
  • SAÚDE
  • COLUNAS

Copyright © 2025, Jornal Cultura & Realidade