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Comercialização ilegal de licenciamentos no Inema

REDATOR by REDATOR
8 de agosto de 2025
in BAHIA
2
Home BAHIA
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– O Ministério Público Estadual confirmou a existência de comercialização ilegal de licenciamentos no oeste do estado, com envolvimento de pelo menos oito funcionários, inclusive do coordenador do órgão em Guanambi. As investigações continuam para identificar outros componentes da quadrilha, que movimentaram mais de R$ 16 milhões com o esquema –

DA REDAÇÃO I Cultura&Realidade

Licenciamentos emitidos em desobediência às normas legais, em troca de favorecimento financeiro, foram descobertos pelo Ministério Público Estadual no Posto Avançado do Inema, na cidade de Guanambi. A confirmação da comercialização criminosa, reforça a suspeita apontada por movimentos ambientalistas em defesa da Caatinga, na região de Irecê, onde a empresa multinacional Startkraft conseguiu licença ambiental para desmatar mais de 1.500 hectares de Caatinga nas Serras de Uibaí e Ibipeba.

Entidades como a UMBU – União Municipal Beneficente de Uibaí, o Sindicato Rural de Irecê e o Ipeterras-Instituto de Permacultura em Terras Secas, dentre outras instituições, conseguiram, a partir de ação na Justiça, suspender a Licença emitida pelo Inema, mas o estado, a serviço da empresa, recorreu e manteve a autorização para o desmatamento inicial, superior a 400 hectares, já consumados.

De acordo com a denúncias das entidades, acolhidas pelo Ministério Público Estadual e pela Justiça, em primeira instância, a licença em favor da Startkraft, foi emitida sem obedecer a diversas normas, levando a muitos setores sociais a pontuarem a possível existência de “balcão de negócios” no órgão ambiental baiano.

Ativistas da região de Irecê, em frente ao Inema, alvo de denúncias de favorecimento à multinacional Startkraft – Foto: João Gonçalves

CONFIRMADO

Pelas ocorrências confirmadas pelo Ministério Público, na região atendida pelo Posto Avançado do Inema, em Guanambi, funcionários do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) vinham praticando a comercialização de licenças ambientais, favorecendo a grandes fazendeiros daquela região.

A denúncia foi recebida pelo Tribunal de Justiça, tornando rés oito pessoas que integravam o  esquema de fraude. Os investigados teriam recebido ao menos R$ 16,5 milhões de fazendeiros, no intervalo de seis anos, pela concessão de forma ilegal dos privilégios.

A Operação ‘Ceres’, do MP, foi deflagrada em julho de 2024. Durante as investigações, o órgão identificou a existência de um esquema de corrupção e de crimes ambientais que fraudava processos de licenciamento ambiental para empreendimentos rurais de grandes fazendeiros. O grupo concedia autorizações de forma privilegiada e ilegal em troca de vantagens financeiras, chegando a acumular em R$ 16,5 milhões entre os anos de 2018 a 2024.

PERFIL DOS SERVIDORES ENVOLVIDOS

Foram listados na denúncia servidores públicos, ex-funcionários do órgão e um fazendeiro. Dentre eles estão uma ex-secretária parlamentar na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba); o então coordenador de posto avançado do Inema em Guanambi; três pessoas que atuaram como secretários da Direção-Geral do Inema; uma ex-secretária da Coordenação de Agrossilvipastoris do Inema; um consultor ambiental; e um fazendeiro, responsável por três propriedades na região oeste. Uma nona pessoa também responderá por crime ambiental. O CORREIO, que publicou inicialmente a notícia, na noite desta quarta-feira, 7, não localizou a defesa dos denunciados pelo Ministério Público, por isso, os nomes não foram mencionados.

A reportagem também entrou em contato com o Inema para se posicionar sobre o caso, mas o órgão informou que ainda está produzindo um pronunciamento oficial. A nota será atualizada quando a resposta do órgão for enviada.

A denúncia foi oferecida pelo 7º Promotor de Justiça de Patrimônio Público da Capital e pelo Grupo de Atuação de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) no dia 27 de julho. De acordo com o MP, as investigações ainda estão em andamento para identificar e responsabilizar outros suspeitos de envolvimento no esquema.

Tags: BahiadestaquefraudeInemaLicenciamento ambiental
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Comments 2

  1. HELDER AUGUSTO BARRETO SODRE says:
    2 meses ago

    No passado na região oeste já houve uma outra operação idêntica, só que envolvia servidores também do Inema/ sema com LIBERAÇÃO DE DOF, documento de origem florestal, alguns foram presos, demitidos e muitos foram reintegrados ao órgão, não serão os mesmos, será que continuam no órgão?

    Responder
  2. HELDER SODRE says:
    2 meses ago

    Notícia
    Criminal 22/07/ 2011 — 17:07 Aline D’Eça — MTb—BA 25 94

    “Operação Corcel Negro” combate produção ilegal de carvão no oeste baiano

    Uma operação de combate a um es- quema criminoso de produção e transporte de carvão ve- getal, transporte irre- gular de madeira, e uso de notas fiscais e Documentos de Origem Florestal (DOF) falsos foi deflagrada na manhã de hoje,dia 22, em oito municípios do oeste baiano pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MP—BA), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e Secretaria de Segurança Pública, por meio das Policias Civil e Militar, para cumprimento de 21 mandados de prisão e 26 de busca e apreensão. Desde a madrugada, já foram presas 16 pessoas no interior da Bahia, que estão sendo conduzidas para a Promotoria de justiça Regional de Barreiras, e mais sete servidores da Secretaria de Meio Ambiente (Sema) em Salvador, que estão envolvidos no esquema criminoso. No MP— BA, são responsáveis pela operação o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e o Centro de Apoio Operaci- onal às Promotorias de Justiça de Meio Ambiente (Ceama).
    A atuação do grupo criminoso já vinha sendo investigada pelo Ibama, Superintendência da PRF e pelo Núcleo de Investigações Crimi- nais do Ministério Público (NIC), que identificaram diver- sas ações crimino- sas, como o desma- tamento de áreas de floresta nativa com a utilização da mesma
    autorização de exploração por diferentes usuários e propriedades; utilização de fornos

    ilegais para produção de carvão em grande escala; atuação de agenciadores na inter- mediação entre o produtor, o comerciante e o transporte do material; utilização de no- tas fiscais falsas; utilização de um único DOF e nota fiscal para diferentes documentos de origem florestal, dentre outros delitos que ainda estão sendo investigados.

    Durante a operação, foi presa a principal intermedia- dora do esquema ilegal, a empresária Ana Célia Couti- nho Rocha, conhecida como “Xinha”, bem como a sua fi- lha Milena Coutinho de Cas- tro e o genro Francisco Leo- nardo Bastos Vila Nova. A “Operação Corcel Negro” está sendo realizada nos mu- nicípios de Barreiras, Bom Je- sus da Lapa, Carinhanha, Coribe, Juazeiro, Côcos, Riacho de Santana e Ibotirama. Participam da operação 25 promotores de justiça, 1 20 policiais rodoviários federais, 76 policiais civis, nove policiais militares — sendo quatro da Companhia de Polícia de Proteção Ambiental (Copa) — e 50 agentes ambientais do Ibama.

    Responder

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