O ex-ministro e ex-juiz Sérgio Moro (Podemos) bloqueou do Whatsapp o líder da greve dos caminhoneiros de 2018, Wanderlei Dedeco. Ele que criou um grupo no aplicativo em apoio à pré-candidatura de Moro à Presidência. Após ter sido criticado, o ex-ministro deixou o grupo.
Da Redação | Metrópoles, BandaB
Nomeado “Apoio ao Sergio Moro”, o grupo tem entre seus membros figuras como Deltan Dallagnol e o senador Álvaro Dias (Podemos-PR). Dedeco filiou-se ao Podemos e pretende ser candidato a deputado federal pela sigla.
Dedeco publicou no grupo uma mensagem em que reclamava que Moro participava das conversas, mas que parou de interagir após ter recebido cobranças por propostas direcionadas aos caminhoneiros.
“Estamos aqui igual a um bando de idiotas apostando nele, mas nem responder nossos questionamentos ele não responde”, escreveu no grupo.
“Sempre que o pessoal perguntava sobre segurança ou combustível, o Moro só falava sobre projeto e projetos. Aí o pessoal ficava me cobrando porque fui eu que criei o grupo”, disse Wanderlei Dedeco, em entrevista à Banda B. Aí fiz uma cobrança ao Moro e ele achou ruim”, explicou.
O ex-ministro então se pronunciou e disse que está em uma correria que mal consegue responder a própria esposa. Ele também afirmou que tem simpatia pelos caminhoneiros e que está preparando as suas propostas para a categoria.