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A terrível realidade das meninas “prostitutas” na Asia

REDATOR by REDATOR
7 de dezembro de 2021
in MUNDO
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Home MUNDO
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O Desejo dos Outros

Primeiramente, esse título trata-se de um clickbait. Obviamente não existem crianças ou adolescentes prostitutas, ou “trabalhadoras sexuais”. Existem crianças escravas sexuais, exploradas e violentadas. O termo prostituição faz parecer que há uma escolha, mas que escolha tem uma menina que nasceu em um bordel ?

Pois é, em Bangladesh a prostituição dentro de bordéis registrados é legal. Nós vamos ao bordel Kandapara no distrito de Tangail, que existe há cerca de 200 anos é o mais antigo e o segundo maior do país. Este chegou a ser demolido em 2014, mas acabou sendo reconstruído, pois as mulheres, muitas nascidas e criadas lá, não sabiam mais para onde ir. Sem a mínima condição de sobreviver fora daquela realidade, buscaram apoio para a sua reconstrução, já que a simples destruição sem haver nenhuma política de proteção e apoio a elas, só agravava o problema.

O projeto The Longings of the Others (2016), da fotógrafa alemã Sandra Hoyn, traz imagens muito fortes da realidade vivida por essas meninas e mulheres. Ela explica:

Hoje, o “distrito do bordel” da área é cercado por um muro. Nas ruas estreitas, há barracas de comida, casas de chá e vendedores ambulantes. O bordel é um lugar com suas próprias regras e hierarquias de poder que são completamente diferentes da sociedade em geral. Por exemplo, dentro dos bordéis, as mulheres são fracas, mas também poderosas. O estágio mais vulnerável é quando as jovens entram no bordel. Muitos vêm de famílias pobres ou se casaram quando crianças e fugiram dos maridos. Pertencem a uma senhora, têm dívidas e não podem sair ou ficar com o dinheiro. Depois de pagarem todas as suas dívidas, tornam-se trabalhadoras sexuais independentes. Então, eles podem recusar clientes e ficar com seu próprio dinheiro. A partir do momento em que uma mulher paga suas dívidas, ela está livre para deixar o bordel. Mas essas mulheres são estigmatizadas socialmente fora de suas “casas” e, portanto, muitas vezes optam por ficar e continuar sustentando suas famílias com seus ganhos.


Pakhi, 15 anos e Mim, 19 anos.
Mulheres esperando por “clientes”.
O Bordel Kandapara em Tangail
Camisinhas usadas do lado de fora
Dipa, de 26 anos está chorando. Ela está no segundo mês de gravidez de um “cliente”
Uma tatuagem de coração.
Gêmeos de cinco dias de vida deitados na cama. Eles ainda não têm nome. Jhinik, de 20 anos, deu luz a eles.
Rupa, de 16 anos, está dançando na cama enquanto um “cliente” filma.
Papia, 18 anos. Seus pais morreram quando ela era criança, ela se casou jovem. O seu marido e ela usaram heroína e foi para a prisão por causa disso. Ela diz que a cadeia foi o melhor lugar que ela já esteve, porque lá ninguém batia nela. Na prisão ela conheceu uma mulher que mais tarde a trouxe para o bordel.
Papia, 18 anos, com 2 “clientes” na cama.
Enamul, 21, Apurbo, 20, e Ullash, 20, são estudantes de classe média e frequentadores regulares do bordel.
Kajol com seu bebê de 6 meses de idade, Mehedi junto com um “cliente” em sua cama.
Kajol, acha que ela tem 17 anos, mas não sabe sua idade exata. Ela era casada com 9 anos. Sua tia a vendeu para o bordel Kandapara. Ela tem um filho de 6 meses, Mehedi. Duas semanas após o parto, ela foi forçada a fazer sexo novamente com clientes. Por causa do bebê, o “negócio” dela não é tão bom.
Kajol com um “cliente”.
Um cliente tenta beijar Priya, 19, na bochecha. Desde os 17 anos, ela “trabalha” no bordel Kandapara em Tangail.
Homens dentro do Bordel.
Priya, 19, na cama, e Kajol, 17, estão procurando música no quarto de Priya.
Sumaiya, 17, em frente ao seu quarto.
Titu, o ex-“cliente” e agora “namorado” de Sumaiya a puxa pelo braço.
Sumaiya, 17, no bordel Kandapara em Tangail. Seu namorado e “cliente” regular, Titu, 23, bateu em seu rosto. Ele é de Dhaka e a visita todos os meses por uma semana. Muitas vezes estão brigando porque Tutu quer se casar com ela, mas ela não quer. Ela tem medo de que depois do casamento ele tire todo o dinheiro dela. Ele está com ciúmes, porque ela “faz sexo” com muitos de seus amigos. Sumaiya está com ciúmes porque ele faz sexo com outras mulheres no bordel.
Meghla, 23, com um “cliente” no bordel Kandapara em Tangail. Ela começou a trabalhar para uma fábrica de roupas aos 12 anos. Lá ela conheceu um homem que lhe prometeu um emprego melhor com mais dinheiro e a vendeu para um bordel.

Esse projeto fotográfico é muito forte. Mostra uma realidade cruel para meninas e mulheres ao redor do mundo, que pelo simples fato de terem nascido com uma vagina, são subalternizadas pela sociedades que colocam o homem como um ser superior. É uma realidade muito triste que fica muito latente em países pobres e evidente onde é legalizado. Porém não precisamos sair do Brasil, para ver realidades igualmente perturbadoras.

Você pode encontrar outros projetos fotográficos no Instagram da Sandra Hoyn.

Tags: BangladeshBordeisdestaqueExploração InfantilKandaparaProstituiçãoSandra HoynTangailThe Longings of the Others
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