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Operação salvamento: Cafu Barreto e a sua nova missão

REDATOR by REDATOR
20 de novembro de 2025
in EDITORIAL
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Home EDITORIAL
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EDITORIAL I Cultura&Realidade – Por João Gonçalves

Não é preciso ser especialista em ciência política, nem ser adepto da teoria da conspiração para entender o jogo que está sendo executado pelo deputado estadual Cafu Barreto (PSD), aliado de primeira hora do Senador Ângelo Coronel, que antes do PSD, militou no PMDB (MDB), PSDB e PL.

Engenheiro civil, ex-prefeito de Coração de Maria, deputado estadual por seis mandatos, quando chegou à Presidência da Assembleia Legislativa, Ângelo Coronel aliou-se ao grupo liderado pelo PT, em troca da composição na chapa que elegeu o seu colega Jaques Wagner na outra vaga de Senador, Ruy Costa governador e João Leão vice-governador, em 2018.

O senador Otto Alencar é médico de carreira da Secretaria Estadual de Saúde. Elegeu-se deputado estadual pelo PTB em 1986, sendo reeleito em 1990, tendo se licenciado para assumir a titularidade da Secretaria Estadual de Saúde, da qual abdicou em 1994, para se reeleger deputado. Em 1988 foi eleito vice-governador, na chapa liderada por César Borges (PFL, hoje DEM), quando foi nomeado coordenador do programa Sertão Forte. Assumiu o governo da Bahia no período de abril a dezembro de 2002, quando Cesar Borges renunciou para disputar o cargo de Senador. Naquele período, Otto teve sua primeira rejeição da cúpula carlista, não sendo opção nem para o governo, nem vice, nem senado.  

Sem mandato, foi nomeado secretário da Indústria, Comércio e Mineração, pelo governador Paulo Souto, em 2003, quando teve importante ascensão nas bases políticas do interior, tendo sido, inclusive, mencionado como possível candidato a governador na eleição seguinte. Porém, em outubro de 2004 esta tendência foi aniquilada, ao ser escolhido pelo grupo liderado por Antonio Carlos Magalhães para assumir a Presidência do Tribunal de Contas dos Municípios, cargo este, considerado à época, o cemitério de ameaças internas ao carlismo.

Em 2010, o Partido dos Trabalhadores o convidou para compor chapa com Jaques Wagner, na disputa do governo estadual contra Paulo Souto e Geddel Vieira Lima. Nascia ali uma relação de confiança e gratidão que Otto Alencar mantem até o momento e não dá sinais de ruptura, mesmo tendo, alguns segmentos petistas, o enxergado com um certo nível de ceticismo.

Eleito vice-governador na chapa de Wagner, assumiu a Secretaria Estadual de Infraestrutura em 2011, até 28 de março de 2014. Foi presidente do Conselho da Empresa Baiana de Alimentos e participou dos conselhos da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) e do extinto Centro Internacional de Negócios da Bahia (Promo). Em setembro de 2011, juntamente com o então prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, fundou o Partido Social Democrático (PSD), do qual é presidente estadual na Bahia. Em 2014, foi eleito Senador da República, na chapa composta por Rui Costa governador e João Leão vice-governador.

Operação salvamento

Os senadores Ângelo Coronel e Otto Alencar, desde que fundaram o PSD, caminham juntos, mas tudo leva a crer que seguirão caminhos distintos nas eleições do próximo ano. Otto tem mandato garantido até 2030. Coronel terá de lutar por vaga, para disputar a senatoria, com Ruy e Wagner. A cabeça da chapa está ocupada por Jerônimo Rodrigues, candidato à reeleição e Geraldinho, vice. É preciso dizer quais serão as preferências da cúpula governamental?

Senador Angelo e o deputado estadual Cafu Barreto – Foto: Ilustração/Captura redes sociais

Se Ângelo Coronel vive horizontes de incertezas, Cafu Barreto mais ainda. É aqui, neste exato momento histórico, que se inicia a sua missão.

Com a visível e sólida ascensão do seu colega de partido, o também deputado estadual Ricardo Rodrigues, Cafú perdeu espaço. Diversos dos seus ex-aliados migraram para as bases do ex-prefeito de Lapão. Até mesmo a sua prima Nilvinha, ex-prefeita de Ibititá, eleita por ele, da sua principal base política, já debandou para outro projeto. Sentindo o impacto da desidratação da sua corrente de apoiadores, Cafú resolveu fazer uma jogada de elevado risco, sonhando com a sobrevivência política. Para isso, mira as bases eleitorais carlistas, para tentar compensar as perdas e, para isso, a única possibilidade é apoiar o projeto liderado pelo ex-prefeito de Salvador ACM Neto, candidato a governador derrotado nas eleições de 2022.

As avaliações que ele apresenta nos diferentes meios de comunicação não passam de uma cortina de fumaça para esconder o jogo que se dispôs a fazer, como medida de salvamento dele e talvez do Senador Ângelo Coronel. Em politica existe discurso espontâneo, mas não decisões. Estas são reflexos de um planejamento que define uma estratégia a ser executada, para um fim determinado. Isto é óbvio!

O anúncio da nova casa política do ex-prefeito de Ibititá, representa mais que uma simples adesão e busca de oxigênio. Tudo leva a crer, se tratar de uma ação articulada, como medida de pressão ao grupo governista e, em caso de não funcionar, servir de pavimentação para uma futura adesão de Ângelo Coronel a ACM Neto. Isso está evidente.

As negociações políticas de composição da chapa liderada pelo atual governador Jerônimo Rodrigues, apresentam um novo desenho, no qual Coronel não faz parte. Seu histórico não permite concorrer com Jaques Wagner e Ruy Costa, virtuais candidatos ao Senado nas próximas eleições.

Não à toa, a coordenação política do governador Jerônimo já vem se alinhando com o prefeito Zé Ronaldo, de Feira de Santana, que foi distratado por ACM Neto nas eleições de 2022 e agora poderá ser alçado a importante arsenal para o contragolpe governista, em caso de Ângelo Coronel, de fato, migrar para a oposição.

Há quem aposte que Geraldinho, atual vice-governador, derrotado nas eleições de 2024 em Salvador, onde disputou a Prefeitura com Bruno Reis, não se oponha a abrir mão da vaga da chapa majoritária, para abrigar uma eventual decisão de Zé Ronaldo, em compor chapa com Jerônimo.

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As justificativas para as mudanças de rumo estão postas, não se sabe se a missão vai alcançar os resultados esperados. Tudo leva a crer que não. Pelo compasso dado, Cafú e Coronel deverão alterar o projeto de disputa, ou ficarão sem mandato a partir de 2027.

Tags: Ângelo CoronelBahiaCafu BarretoDeputado Estadual Ricardo RodriguesdestaqueOtto AlencarRegião de IrecêRicardo RodriguesSenador Otto Alencar
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