– De acordo com liderança que atua na Marinha Mercante, os novos donos da refinaria Landulpho Alves estão exportando, fragilizando o abastecimento de interesse local –
DA REDAÇÃO I Cultura&Realidade
O deputado federal Jorge Solla (PT) denunciou, na manhã de hoje, 11 de fevereiro, na sua rede social, uma postura absolutamente nociva aos interesses dos brasileiros e em especial dos baianos, resultante do processo de privatização de estruturas petrolíferas adotado pelo governo Bolsonaro, que afeta gravemente um dos pilares da soberania nacional, o petróleo, como matéria prima energética nacional.
Apesar de não renovável, o petróleo como fonte de energia ainda é o principal produto utilizado pela logística do País, que precisa urgentemente investir em novas matrizes energéticas. Mas, de certo, petróleo é o que temos e é o que está sendo distribuído para o capital privado de interesse internacional, ampliando a vulnerabilidade do Brasil no setor.
Ainda de acordo com a publicação, “o fundo árabe que comprou a refinaria parou de abastecer navios que passam pelo Porto de Salvador desde que assumiu o controle da planta estatal, em 1º de dezembro. Apesar de a companhia produzir o óleo combustível próprio para navios, essa produção passou a ser exportada. Assim, embarcações que navegam pela Baía de Todos os Santos precisam agora abastecer em outros portos”, denunciou.
Solla transcreve fala do presidente do Sindicato Nacional dos Oficias da Marinha Mercante (Sindmar) que representa os trabalhadores de navios comerciais, afirmando que “não há óleo combustível disponível no Porto de Salvador desde que a Acelen assumiu a refinaria. Um navio tem que programar a ida a outro porto para abastecer”.