– Recém-formados no ramo da engenharia ambiental e sanitária pelo DCHT XXIV – Campus da Uneb – Xique-Xique-BA, denunciaram em carta aberta e manifestação pública, que a instituição deu sequência à formação sem dispor da regularização do curso, causando graves prejuízos aos novos profissionais, que estão impedidos legalmente de exercerem a profissão –
DA REDAÇÃO I Cultura&Realidade
Tudo que um estudante do Ensino Médio preocupado com o seu futuro profissional mais deseja, é ingressar na universidade. Nela, o que mais aspira é o momento de conclusão do curso, já “sentindo nas mãos”, o instrumento que parece extrapolar os conhecimentos adquiridos, em termo de importância, para exercer a profissão escolhida, para a qual se dedicou tantos anos para, enfim, iniciar a jornada profissional. O senhor diploma.
É inacreditável, mas segundo engenheiros ambientais e sanitaristas, formados no DCHT XXIV – Campus da Uneb – Xique-Xique-BA, o curso não está legitimado pelo reconhecimento, para poder emitir os diplomas que habilitam os profissionais que ali se formaram e estão sem poder aplicar as suas habilidades no mercado.
Trinta profissionais resolveram denunciar o descaso e nesta terça-feira, 23, realizaram um manifesto em frente à instituição, na cidade de Xique-Xique e expediram carta aberta à comunidade acadêmica e sociedade em geral, direcionada à Magnífica Reitora da Universidade do Estado da Bahia – Uneb, Adriana Marmori e ao governador Jerônimo Rodrigues, narrando a situação que está promovendo graves prejuízos aos profissionais e aos seus familiares.
De acordo com os manifestantes, “espera-se, com o movimento, que o Conselho Estadual de Ensino (Câmara Superior) e o governo do estado possam adotar, cada um no seu campo de responsabilidades e competências, as providências necessárias para a devida regularização do curso”, disse Vinicius Medeiros, engenheiro ambiental e sanitarista formado na turma concluinte de 2022.
“Reivindicamos também que os professores aprovados no concurso da Uneb sejam nomeados e empossados. A Uneb está carente de professores e a não contratação afetou a vida acadêmica dos alunos e a vida financeira e a saúde emocional dos aprovados”, disse a professora da educação básica Juliana Correia.
A redação do Cultura&Realidade tentou contato com a direção do Campus da Uneb de Xique-Xique, mas não obteve êxito.
Este espaço se mantêm aberto para quaisquer informações complementares.
