
Último atentado a bomba na capital iraquiana havia sido em janeiro de 2018 no mesmo local. Ataques na cidade diminuíram desde a derrota do Estado Islâmico no Iraque em 2017.
DA REDAÇÃO | Com informações G1
Dois ataques suicidas deixaram 32 mortos e 110 feridos na praça Tayaran, uma movimentada área comercial no centro de Bagdá, capital do Iraque, nesta quinta-feira (21).
Ninguém assumiu imediatamente a responsabilidade pelos ataques, mas militares iraquianos acusam o grupo terrorista Estado Islâmico (veja mais abaixo).
O número de vítimas foi divulgado pelo ministro da Saúde iraquiano, Hassan Mohammed al-Tamimi, que também afirmou que alguns feridos estão em estado grave.
Um primeiro homem acionou seu cinto de explosivos no meio de vendedores e compradores em um mercado de roupas usadas na Praça, segundo o Ministério do Interior iraquiano.
Enquanto uma multidão se formava para tentar ajudar as vítimas, um segundo homem-bomba detonou seus explosivos, acrescentou o ministério.
“Esse ataque terrorista foi perpetrado por uma célula adormecida do Estado Islâmico”, afirmou Tahsin al-Khafaji, porta-voz do comando de operações conjuntas, que inclui uma série de forças iraquianas.
Segundo o porta-voz, o grupo terrorista “quis provar a sua existência” após uma série de derrotas em operações militares.
Atentados a bomba se tornaram raros na capital iraquiana desde a derrota do grupo no país, em 2017. O último havia sido em janeiro de 2018, na mesma praça, e deixou 27 mortos.