Os sucessivos investimentos em projetos distribuídos e centralizados de energia solar no Brasil levaram o país a galgar sua colocação no ranking mundial nos últimos anos
DA REDAÇÃO | Com informações Blue Sol
Segundo a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), o Brasil subiu 10 posições desde 2017, passando do 26º para o 16º lugar ao final de 2019.
Os 4,5 Gigawatts (GW) de capacidade total instalada, então, quase dobraram em 2020, chegando a mais de 7,2 GW no final do ano passado.
Isso representa um total de mais de R$36,5 bilhões em investimentos na tecnologia fotovoltaica no Brasil, segundo a ABSOLAR.
A maior expansão foi registrada pela Geração Distribuída (GD), que acumulou novo ano de crescimento recorde no número de instalações de micros e minigeradores solares.
De acordo com os dados da Aneel, foram 187.412 novas conexões em 2020, que somaram uma capacidade acima de 2,2 GW para o segmento.
Com o crescimento das instalações veio também o aumento no número de postos de trabalho criados pelo setor solar no Brasil em 2020.
Somente no primeiro semestre, foram 40 mil trabalhadores empregados em projetos de geração distribuída, conforme levantamento da ABSOLAR.
No geral, a Associação calcula que a tecnologia fotovoltaica já foi responsável pela criação de mais de 219 mil vagas desde 2012.
As previsões para os próximos anos são ainda mais positivas para o segmento, que segue atraindo consumidores cansados dos novos aumentos na conta de luz e bandeiras tarifárias.
Segundo o último Plano Decenal de Expansão de Energia divulgado pelo governo, a capacidade de energia solar distribuída pode alcançar 22,7 GW até 2030 e gerar mais de 900 mil novos empregos.
Para quem busca aproveitar as oportunidades do setor, a porta de entrada é uma só: capacitação técnica.
Dessa forma, crescem também a demanda por cursos em energia fotovoltaica.