
Por Diogeano Marcelo de lima
Olá meu caro leitor amante de filmes! Prontos para a minha indicação de filme da semana? O filme escolhido é uma produção original da Netflix, então não terão nenhum trabalho em encontrá-lo em seu catálogo.
Na verdade, quem já me acompanha há algum tempo ou já teve a oportunidade de ler os meus artigos anteriores sobre outras indicações de filmes – todos disponíveis no culturaerealidade – perceberá que no início desta coluna cheguei a falar de filmes bem antigos, não que isso seja algo ruim, até mesmo porque, obras-primas não tem idade, mas porque muitos leitores têm tido dificuldade em encontrar alguns títulos, especialmente nas plataformas de streaming (netflix ou amazon), ou até mesmo em mídias físicas me focarei nos lançamentos dessas plataformas.
Tanto que a maioria das indicações aqui na minha coluna já vinham dando enfoque especial, especial as produções originais da Netflix, tanto por conta da sua acessibilidade como também pela grande quantidade e qualidade de lançamentos toda semana, a menos, é claro, que tenha um título que vocês me peçam muito, algum filme em específico, já que de vez em quando faço enquetes no meu instagram.
Sem mais delongas, vamos direto ao ponto, O REI, não é nenhum lançamento da Netflix, estando no seu catálogo desde 2019, e por se tratar de um excelente filme ÉPICO DE GUERRA não era de hoje que eu pretendia escrever a respeito dele. Para quem ainda não o assistiu será uma ótima escolha e para quem já assistiu tenho certeza que guardam boas recordações e sabe que este é daqueles filmes que valem a pena ver de novo.
O REI, dirigido e co-escrito por David Michôd, não traz uma trama complexa, o que é bom para o público em geral que não ficará perdido no meio da história sem entender o que o filme pretende mostrar, e claro, bem ambientado na idade média ainda conta com boas cenas de ação e de combates medievais, um verdadeiro filme épico.
O filme narra a história de Henrique V(Timothée Chalamet), um jovem príncipe enjeitado pelo pai louco, criado longe das mordomias do palácio real, embora privado do luxo e do afeto do pai, não perdeu a amizade verdadeira de poucos amigos.
No entanto, a roda do destino vira, e fortuna e o direito a herança o fazem rei da Inglaterra, ainda que a contragosto obrigando-o a amadurecer rapidamente e junto com tudo isso a responsabilidade de defender o seu país de inimigos internos e externos, sejam eles reais ou imaginários, mesmo que seja necessário se lançar a guerras e a sacrificar vidas.
Se me recordo bem, filmes épicos foram o primeiro gênero que comecei a gostar, mas não foi apenas por isso, ou pelo fato de que realmente O REI é um filme bem produzido, com cenas de combate empolgantes, apresentando uma trama simples, mas pela temática de fundo que ele aborda e que eu sempre gosto de colocar nos meus artigos que é a experiência que o expectador pode ter com o filme com o tema abordado e com base nele tirar lições ou reflexões.
Talvez, governar um país não seja um desafio, talvez vencer uma guerra não seja um grande desafio, para o rei Henrique V(Timothée Chalamet), o verdadeiro desafio, talvez seja descobrir quem realmente são os seus verdadeiros inimigos. A trama central desta excelente produção nos coloca no meio da trama de nossa própria vida, realmente sabemos quem são as pessoas que nos rodeiam?
