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Sobre José Alves de Andrade, Zuza Mó

REDATOR by REDATOR
19 de dezembro de 2021
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– O articulista Lauro Adolfo da Silva Dourado trás em seu texto, seus registros sobre o personagem José Alves de Andrade, o Zuza Mó, que virou tema de cinema em uma obra de ficção desenvolvida por um dos seus descendentes, Kel Dourado –

ARTIGO – CULTURA&REALIDADE I Por Lauro Adolfo*

No final do século XIX e início do século XX, após a descoberta de cacimbas e lagoas nas caatingas e acuados pela pressão demográfica no vale do rio Verde e na serra do Assuruá, algumas famílias de São Tomé, Morro do Gomes, Olho d’Água do Batata passaram a plantar roças e criar animais em cacimbas descobertas por Mamede Alves dos Santos. Posseiros e/ou compradores de parcelas de terras, Hermógenes Santana, José Alves de Andrade, Sabino Badaró, Deoclides e Joaquim Sena foram alguns dos primeiros ocupantes da fazenda Coãzal (nome primitivo de Caraíbas).

Em 1920/1922 houve um recenseamento de propriedades agrícolas na Bahia. Nesse período morava na fazenda Alto Bonito José Alves de Andrade, casado com Ana Joaquina de Castro Dourado. José era oriundo de Olho d’Água do Batata no vale do rio Verde, filho de Antônio Alves de Andrade. Com seu crescimento a fazenda Alto Bonito recebeu mais tarde, a denominação de Mocozeiro, município de Irecê. Adão Duarte registra que em Riacho de Areia “teve os Dourados entre seus primitivos habitantes e parecem ter vindo pela Serra de Macaúbas” (DUARTE, 1978, p. 21), expulsos pelo Coronel Ernesto Augusto da Rocha Medrado.

Valmir Rosa de Miranda afirma que, nos primeiros anos da ocupação de Canabrava (do Gonçalo), algumas pessoas da família Badaró e “um tal de Zé Dourado” ocuparam terras dentro da fazenda Canabrava. Os Machados teriam procurado o coronel Ernesto Medrado que enviou alguns homens para auxiliá-los na expulsão dos “invasores”. Saíram para a caatinga e foram morar “debaixo de uma quixabeira”, “aí que foram descobrir Irecê”. Todos esses conflitos estão na sombra. As fontes escritas não os mencionam e os memorialistas – principalmente da família Dourado – deixaram-lhe no esquecimento.

Desses fundadores de Caraíbas, José Alves de Andrade teve vida mais longa. Apelidado de Zuza Mó, nasceu em 10 de janeiro de 1876 no povoado de Morro do Gomes, então município de Xique Xique. Seu casamento com uma herdeira de João José da Silva Dourado gerou incompreensíveis controvérsias. Digo incompreensíveis porque a família Dourado jamais criou empecilho contra a miscigenação da família com outras fora do círculo familiar. As evidências mais contundentes estão na origem da família Castro Dourado e Marques Dourado, fora muitos outros ramos que se formaram. Maria Joaquina da Silva Dourado, filha de João José da Silva Dourado, casou-se com o português Bento José de Castro, morto no movimento Mata Maroto, dando origem ao ramo Castro Dourado. Viúva casou-se com o pernambucano Joaquim Santana Galvão. Bento não registrou seus filhos com o sobrenome Dourado, ao contrário de Joaquim que registrou os seus como Silva Dourado.

Outro ramo extenso da família foi os Marques Dourado, fruto do casamento de Joaquina Guilhermina de Castro Dourado com Francisco Joaquim Marques. E houve os Pereira Nunes, Cardoso Pereira, Marques Vilela, Loula, Seixas e Cardoso. Não sabe de nenhum conflito para a realização dessas uniões, a não ser aquelas inventadas pelos pseudo-historiadores.

Portanto, não se compreende porque José Antonio de Castro Dourado e Ana Joaquina de Castro Dourado colocaram empecilho para o casamento de José Alves de Andrade com sua filha Ana Joaquina. E logo contra um dos fundadores de Caraíbas. Seja como for José e Ana Joaquina casaram-se em 22 de março de 1900, três anos depois da descoberta de Caraíbas. José teve vida longa e pacífica falecendo em 16 de dezembro de 1965 aos 89 anos de idade. Ana Joaquina faleceu dois meses depois, em 6 de fevereiro de 1966. Durante toda a sua existência José Alves de Andrade sempre afirmou que a descoberta de Caraíbas se deu em 20 de abril de 1897.



Lauro Adolfo da Silva Dourado é articulista e pesquisador*

Tags: destaqueIrecêZuza Mó
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Comments 0

  1. Juliano Ferreira do Carmo says:
    4 anos ago

    Gostei do texto. Parabéns Lauro Adolfo pela escrita e pesquisa e a JG por fomentar a Cultura e a Memória do nosso município através do C&R. Bom saber destes detalhes da vida de José Alves de Andrade, Zuza Mó, depois de assistir o filme.

    Responder

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