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O desafio da ascensão social mostrado no longa-metragem “O Tigre Branco”

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9 de fevereiro de 2021
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COLUNISTA | Cultura&Realidade, por Diogeano Marcelo de Lima

Quando comecei a escrever a coluna desta semana, eu tinha escolhido um filme de comédia, daria preferência a um dos infindáveis filmes que já assisti e também por não ter escrito nada do gênero neste ano de 2021, até porque, precisamos de algo leve para este início de ano.

No entanto, eis que um recente lançamento da Netflix rouba a minha atenção! Não vou negar que, desde a sua entrada no catálogo, senti um incômodo, algo que me dizia para assistir a esse filme, algo me falava que ele era especial, mas não dei atenção no primeiro momento.

Guiado pela curiosidade, não resisti e após ver o filme, senti que precisava falar sobre ele. O filme é indiano, dirigido por Ramin Bahranie, conta a história sobre a ascensão social de Balram (Adarsh Gourav), que apesar do notável potencial, estava acorrentado, desde a infância, as limitações de sua casta, a qual ditava como certo o seu destino de ser apenas um serviçal e que trabalharia até a morte, sem acesso ao mínimo de dignidade (moradia, lazer e saúde), um destino idêntico ao do seu pai.

Uma história similar à dos filmes: “Parasita” e “quem quer ser um milionário”? Eu diria que busca o inverso, embora se trate do mesmo contexto social, o filme Tigre Branco, se distancia dos outros filmes pela maneira como conta a história, e aqui, o diretor brinca com a linha temporal de modo a surpreender o expectador, mas sem o deixar perdido ou o cansar com entediantes diálogos expositivos.

Não se trata de uma historinha bonitinha de superação, com aquele tom dramático que deságua em um final feliz em que o personagem conquista a coroa da glória com vários momentos coach pelo meio do caminho. Longe disso, a história é surpreendente, fascinante, mas não inteiramente “limpa”.

Você começa o filme sabendo que ele chegou a uma situação melhor que jamais poderia imaginar, a questão é, a que custo? Qual o percurso percorrido para chegar à onde chegou? O que posso adiantar é que, a situação social sobre a qual ele estava submetido nos faz ser solidários a ele, a até certo ponto entender o motivo de suas ações, por outro lado, as escolhas são difíceis de serem tomadas, desafiando o nosso moralismo, ao ponto de o nosso personagem Balram, ser na verdade um anti-herói.

Merece destaque a alma dada a personagem Pinky, interpretada por Priyanka Chopra a esposa de Ashok (Rajkummar Rao), que aparece na trama como um farol, ao tentar enfrentar valores e tradições da Índia, especialmente por ter crescido nos Estados Unidos e conhecer por outro ângulo e outra cultura, a forma de ver o mundo.

Balram “serve” ao seu senhor Ashok como motorista particular e embora Ashok busque tratar o seu serviçal bem, a diferença entre ambos é inegavelmente abismal. O filme denuncia a relação tóxica entre servos e mestres, será que os nossos empregados querem se sentir integrados a nossa família? É razoável culpá-los por seus piores impulsos, mesmo em face do contexto social sobre o qual estão inseridos?

É possível fazer diversos questionamentos, o filme possui densidade suficiente para prender a nossa atenção do início ao fim, sem abraçar um tom panfletário, traz questionamentos importantíssimos para compreendermos a sociedade em que estamos inseridos, pois, apesar das características próprias da cultura indiana, os problemas ali mostrados são universais.

Não é querendo concorrer com “Nostradamus”, mas acredito que em breve ouviremos falar muito a respeito desse filme que tem tudo para estar entre o TOP 10 da Netflix.

Seria possível escrever muito mais sobre o filme, mas evito aprofundar demais para não correr o risco de trazer spoilers, o que posso adiantar é que no final do filme o nosso protagonista Balram (Adarsh Gourav), faz uma afirmação perturbadora para em seguida nos intimidar com um questionamento final, qual seria a sua resposta?


O Tigre Branco | Trailer oficial | Netflix

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