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Ciúme: eu que sinto ou o outro que estimula?

REDATOR by REDATOR
24 de dezembro de 2020
in PSICOLOGIA
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Home PSICOLOGIA
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POR Simone Demolinari

Um dos grandes vilões do relacionamento amoroso é o ciúme – um sentimento intenso de raiva ou infelicidade frente ao medo de perder a pessoa amada. A manifestação do ciúme pode vir de diversas formas, desde atrito até silêncio, mas todas elas triplamente maléficas: para quem sente, para o par afetivo e para relação.

Há quem diga que ciúme na “medida certa” é bom para o casal. Mas isso não é verdade. Ciúme é sentimento de insegurança, e sentir-se inseguro não é agradável em nenhuma medida.

Isso não significa que num relacionamento onde os parceiros se sintam seguros não possa surgir uma situação de insegurança, porém, quando ocorre, ela vem de forma branda sem chegar ao conflito. Há uma aura de paciência, respeito e preocupação em não causar mal-estar no(a) parceiro(a) sem que isso signifique ter que “pisar em ovos”. Relações equilibradas são assim.

Por outro lado, quando o relacionamento é doentio, o ciúme assume o papel de destaque. O sentimento de posse e as cobranças estão sempre presentes. Aquele que sente inseguro torna-se excessivamente desconfiado e hiper vigilante apresentando repetidas suspeitas relativas à fidelidade do par conjugal. Não tem paz e não deixam o outro em paz. Possui grande capacidade imaginativa e com isso fica sempre pensando que está sendo enganado. A cabeça não para. Destinam a maior parte do tempo à investigação – mental, virtual ou presencial. Apesar de ser um sofredor, quem sente esse ciúme doentio acaba se tornando uma pessoa difícil de lidar, pois não relaxa o suficiente para ser boa companhia. Costuma se afastar de amigos, família, pois sua vida é se dedicar a essa causa.

É importante dividir as pessoas que sentem ciúme exagerado em dois grupos: os sem razão (os manipuladores) e os com razão (os adoecidos).

O primeiro grupo mantém o ciúme como forma de manipulação. Convivem com parceiros fieis e confiáveis, porém, pela sua forma doentia de amar, acabam mantendo desconfianças infundadas, levando seu par a desgastes desnecessários. Implicam com roupas, horários, amizades. Mesmo o par conjugal tendo um histórico de postura ilibada, culpa-o pelo mal estar que sente (a culpa sempre é do outro). Pessoas que agem assim, geralmente alegam “amor demais” ou “medo de perder”, mas seu comportamento revela mais uma natureza perversa e manipuladora, do que amável ou medrosa.

Já o segundo grupo, os adoecidos, são pessoas que convivem com par amoroso pouco confiável, mentiroso, e muitas vezes infiel. O diálogo é nebuloso e contraditório, não transmite verdade. A insegurança destes ciumentos nasce das atitudes suspeitas do(a) parceiro(a) que fica numa cruzada – não tem coragem para se separar, mas também não tem segurança para não desconfiar. Um mal estar permanente que costuma durar anos, ou até uma vida.

Tendo em vista que amar implica em se entregar, não deixa de ser uma irresponsabilidade quando um par afetivo estimula a insegurança no outro. Porém, irresponsabilidade maior, e consigo mesmo, é se entregar a alguém que não transmite confiança.

Simone Demolinari.jpg
Psicanalista com Mestrado
e dissertação em Anomalias
Comportamentais,
apresentadora na 102,9 e 98 FM
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