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Um ano inteiro para ser feliz!

REDATOR by REDATOR
16 de dezembro de 2022
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– Mas, o que é mesmo a felicidade? Quais as suas origens e caminhos? O que, de fatos, promove a felididade? Neste texto, Arlicélio Paiva buscou na filosofia, nos templos, nas canções, na poesia, aquela resposta que todo mundo acha que tem. Boa leitura! (Da redação) –

ARTIGO – Cultura&Realidade, Por Arilicélio Paiva*

Quando a pessoa atinge a condição de contentamento e sentimento de pleno prazer, considera-se que ela esteja passando por um momento de felicidade. Mas, essa condição emocional é muito ampla e varia de indivíduo para indivíduo. Sentir-se feliz é um estado de bem-estar que está relacionado ao tempo presente e não à vida como um todo, pois não é uma característica permanente, tampouco de personalidade.

A busca pela felicidade é inerente ao ser humano. Todos consideram atingir essa sensação e esperam que ela seja duradoura. O filósofo grego Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.) considerava que a felicidade era o desejo maior a ser alcançado pelo homem. Por essa razão, todas as ações humanas tinham como objetivo a busca pela felicidade. De acordo com ele, existem dois principais tipos de felicidade. O primeiro deles é atingido pelo prazer, associado à satisfação dos desejos. O outro tipo de felicidade está relacionado ao significado, ao valor e ao propósito da vida, que não dependem da aprovação de ninguém, senão da conduta do próprio indivíduo.

O filósofo grego Epicuro (341 a.C. – 270 a.C.) escreveu uma carta ao seu amigo Meneceu, mais conhecida como carta “sobre a felicidade”, na qual ele abordou a ética e as condições necessárias para uma “conduta feliz” – modo humano de se portar em busca da “saúde do espírito”. Para ele, era importante cuidar das coisas que promovem a felicidade, “já que, estando esta presente, tudo temos e, sem ela, tudo fazemos para alcançá-la”.

Apesar de ser uma condição de bem-estar considerada como subjetiva, diferentes indivíduos podem ter o mesmo conceito sobre a felicidade e serem capazes de reconhecer o que torna o outro feliz. Portanto, a felicidade não é um aspecto individual, pois, quando há união de pessoas com pensamentos e opiniões comuns, com o propósito de se dedicarem umas às causas das outras, a busca pela felicidade pode ser mais facilmente alcançada, conforme ressaltam alguns escritores, como o francês Georges Bernanos – “Saber encontrar a alegria na alegria dos outros é o segredo da felicidade” – e o russo Léon Tolstoi – “A alegria de fazer o bem é a única felicidade verdadeira”.

“A felicidade é o caminho”

Para ser feliz, não é necessário escolher um caminho, como afirmou o monge budista Thich Nhat Hanh – “Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho”. Ou motivo, conforme Carlos Drummond de Andrade – “Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade”. E não depende de bens materiais – “A nossa felicidade depende mais do que temos nas nossas cabeças, do que nos nossos bolsos” (Arthur Schopenhauer).

A música popular brasileira aborda a felicidade sob diferentes aspectos e condições. Na canção “Felicidade”, de Gabriel Moura, Leandro Fab, Pretinho da Serrinha e Seu Jorge, a felicidade está atrelada à pessoa amada – “Felicidade é viver na sua companhia / Felicidade é estar contigo todo dia / Felicidade é sentir o cheiro dessa flor / Felicidade é saber que eu tenho seu amor”. Da mesma forma, em “Minha Felicidade”, de Roberta Campos e Danilo Oliveira – “Lembra aquele tempo amor / Quando a gente se encontrou / Foi ali que começou minha felicidade / Lembra aquele beijo amor / Quando a gente se encontrou / Foi assim que começou minha felicidade”.

Por outro lado, a música “Felicidade”, de Marcelo Jeneci e Chico César, simplifica esse estado, desconsiderando a necessidade de ocasião especial – “Você vai rir sem perceber / Felicidade é só questão de ser / Quando chover, deixar molhar / Pra receber o sol quando voltar”. Tom Jobim e Vinícius de Moraes, compositores de “A Felicidade”, entendem que essa condição é efêmera – “A felicidade é como a gota / De orvalho numa pétala de flor / Brilha tranquila / Depois de leve oscila / E cai como uma lágrima de amor”.

A felicidade pode estar nas coisas simples, como descreveu Rubem Braga, na crônica “A boa manhã”. O autor fala da sua rotina em uma determinada manhã, iniciando com a recusa em ler os jornais porque só o trazem notícias de problemas e, naquela manhã, ele não queria nenhum problema. Rubem preferiu contemplar o mar a partir da varanda da sua casa. Ele fala do prazer em chupar uma laranja e de que está contente porque tomou banho, e que seu organismo está funcionando bem, e ele tem água fresca e comida em casa. Ele sabe que o mundo está cheio de problemas. Ele mesmo os tem. Mas, não vai pensar neles porque resolveu ser feliz naquela manhã. Ele vai receber a visita de um velho amigo que, certamente, o deixará feliz. Por tudo que viveu naquela manhã, o cronista afirmou que “A felicidade é uma suave falta de assunto”.

“Limitar os desejos e não satisfazê-los”

Cada indivíduo tem a capacidade de descobrir quais são os determinantes para a sua felicidade. O ideal é que sejam coisas simples de todos os dias, como brisa suave no rosto, cheiro de terra molhada, um encontro com amigos, um café no meio da tarde, ouvir a música favorita, deitar-se na rede para ler um livro, brincar com os animais, ver o riso inocente da criança. Deve-se evitar associar a felicidade a coisas que podem provocar frustrações, como a realização de determinados desejos, conforme o filósofo John Stuart Mill – “Aprendi a procurar a felicidade limitando os desejos, em vez de tentar satisfazê-los”.

As pessoas que levam a vida sem propósito são mais difíceis de alcançar a felicidade, como sugere o escritor Érico Veríssimo – “Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente”. Outros indivíduos passam o ano inteiro esperando uma ocasião especial para serem felizes. Na chegada de 31 de dezembro dão-se conta de que a felicidade é importante para a vida, e resolvem cumprir um ritual de última hora, vestindo roupas brancas, comendo lentilhas na ceia de Ano Novo, brindando com espumante, pulando sete ondas, acreditando que essas práticas vão lhes trazer boa sorte e felicidade. Essa forma de se portar é inócua, apenas a confraternização no último dia do ano, cumprimentando as pessoas com “Feliz Ano Novo”, não basta! Existe um ano inteiro cheio de oportunidades para viver momentos de profunda felicidade. Afinal, “Na plenitude da felicidade, cada dia é uma vida inteira” (Johann Goethe).

*Arlicélio Paiva é Engenheiro Agrônomo (UFBA), Doutor em Solos (UFV) e Professor do Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais da UESC, Ilhéus, Bahia. Insta: @arliceliopaiva

Tags: Arlicélio PaivadestaqueFelicidade
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