Presidente recebe várias críticas em torno do plano de vacinação e pelo apoio a um candidato do Centrão na Câmara
DA REDAÇÃO | VEJA
O presidente Jair Bolsonaro vem sofrendo um bombardeio de críticas nas redes sociais desde a manhã de domingo. Ele é criticado após pesquisadores citados em plano de vacinação do governo anunciarem que não foram consultados antes do anúncio. A hashtag “#Bolsonaro171” virou assunto do momento no Brasil no Twitter, uma referência ao artigo do Código Penal que tipifica o crime de estelionato.
A falta de autorização dos pesquisadores antes da divulgação de um plano de vacinação é comparada a ‘falsidade ideológica’ do governo. A mensagem da epidemiologista Ethel Maciel, surpresa com a divulgação de um plano que não foi assinado pelos pesquisadores, foi reproduzida em várias páginas na internet. As principais críticas são feitas ao governo pela falta de um projeto claro para a vacinação em massa. O ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, ganhou uma foto de “general humilhado do mês’.
Internautas aproveitaram para descarregar várias críticas contra o governo, postando montagens de Bolsonaro e sua esposa Michelle ao lado das cabines que o Palácio do Planalto usou para mostrar as roupas que o casal usou na posse presidencial. Nas montagens, no entanto, as roupas foram substituídas por uniformes de presidiários.
Os internautas também fazem montagens com a primeira dama Michelle Bolsonaro vestida com roupa que reproduz a imagem de um cheque, onde vem a pergunta sobre a origem do dinheiro que ela recebeu de Fabrício Queiroz, que controlava o esquema de ‘rachadinha’ no gabinete do então deputado estadual e hoje senador Flávio Bolsonaro.
Há também críticas pesadas ao presidente pelo alinhamento do governo com o bloco do Centrão no Congresso Nacional, apoiando a candidatura do deputado Arthur Lira (PP-AL) e ainda por liberar emendas parlamentares para tentar eleger parlamentares afinados com o governo.
Em outras mensagens, os internautas lembram das vezes em que o governo teria divulgado informações falsas. Internautas lembram que o governo admitiu que o então ministro da Justiça Sergio Moro não assinou a demissão o diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, desmentindo o presidente.