É muito importante que se busque ajuda especializada para que o tratamento seja eficaz
DA REDAÇÃO | Luciana Kotaka
Quem sofre com crises de ansiedade e pânico sabe o quanto é dolorido viver com os sintomas que tiram a qualidade de vida e impedem que se tenha paz interior. Não conseguem relaxar e vivem na iminência de que algo muito ruim possa acontecer a qualquer momento.
A sensação de angústia toma conta, uma necessidade de controlar o mal-estar, mas nada resolve, parece que tudo piora. É nesse momento que muitas pessoas começam a comer sem estarem com fome, usam o cigarro, a bebida e o trabalho como forma de tentarem amenizar os desconfortos.
Os sintomas são diversos e variam de acordo de acordo com o ambiente que estamos inseridos, nossa história de vida. Alguns sintomas são característicos como: palpitação, falta de ar, dificuldade de manter a concentração, insônia, medo constante, medo de morrer, dores toráxicas, sensação de perda de controle, irritação, agitação mental, entre outros.
A grande questão é como mudar essa forma que o seu emocional e o seu corpo encontraram de expressar o que você não está conseguindo resolver? Há muitas formas de tratamento, desde a utilização de medicamentos e até com as sessões de hipnose aliados à terapia.
Em 18 de Agosto de 1999 a hipnose foi reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina como técnica que pode ser usada tanto para terapia, quanto para ajudar no diagnóstico, sendo importante ressaltar que a mesma deve ser utilizada por profissionais capacitados.
A hipnose é um excelente aliado no combate da ansiedade e da síndrome do pânico, sendo possível utilizar diversas técnicas que são elaboradas de acordo com as características e necessidade dos pacientes. Ao contrário do que muitos imaginam, a hipnose é um processo que também depende de se entregar à experiência, permitindo-se ser guiado durante o processo.
As técnicas incluem sugestões iniciais de relaxamento que facilitam o processo, o trabalho vai sendo conduzido e os pacientes mantêm a percepção consciente de quem são e de onde estão, normalmente se lembrando do ocorrido após o processo. O paciente fica mais focado e vai se desligando das percepções externas, dos ruídos e assim deixando o caminho livre para uma grande atividade interna da mente. Nesse estado mais focado é possível trabalhar, ressignificar e melhorar de forma geral a vida do paciente.
Mudar comportamentos é um desafio que todos nós seres humanos enfrentamos, cada um com suas particularidades. Desta forma é importante entender que a ansiedade e o pânico têm uma relação direta com esse jeitão de ser, de encarar a vida, com os pensamentos e sentimentos. Então é preciso querer mudar verdadeiramente e buscar recursos que possam ser o caminho da melhora da qualidade de vida.