Segundo a Aneel, o período de estiagem ou de chuvas irregulares, baixa os níveis de água das bacias hidrográficas, o que preocupa do ponto de vista da geração de energia elétrica. O aumento é uma forma de conter o consumo.
DA REDAÇÃO | Cultura & Realidade
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) informou no início do mês que acionará a bandeira vermelha em seu primeiro patamar neste mês de maio. Isso significa que será cobrado nas contas de energia a partir deste mês, uma taxa adicional de R$ 4,169 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Desde janeiro, estava acionado a bandeira amarela, a qual cobrava um valor de R$ 1,343 a cada 100 kWh. Em nota, a agência explicou que o mês de abril marcou o fim do período de transição entre estações de chuva e seca nas principais bacias hidrográficas do sistema elétrico. O nível dos reservatórios é o pior já registrado, desde 1931.
As bandeiras – verde, amarela ou vermelha – sinalizam ao consumidor o custo da geração de energia no país. A bandeira verde, quando não há cobrança adicional, significa que o custo para produzir energia está baixo. As bandeiras amarela e vermelha indicam um aumento no custo da geração e a necessidade do acionamento de usinas térmicas, em razão, principalmente, do volume dos reservatórios.
De acordo com a agência, parte das bacias hidrográficas responsáveis pela geração de energia hidrelétrica no país estão nos piores níveis em 80 anos, fato este que dificulta a geração de energia elétrica.
“Em maio, inicia-se o período seco, com os principais reservatórios apresentando estoques reduzidos para essa época do ano”, diz a nota. A situação, segundo a agência, indica piores condições para geração de energia hidrelétrica e a maior necessidade de acionar únicas térmicas, que geram energia mais cara.
Com informações do Canal Rural