O Laboratório Central já detectou 21 linhagens do coronavírus que circulam na Bahia, entre elas oito cepas e três variantes de alerta, sobretudo a P.1 de Manaus, apontadas pelo Ministério da Saúde
DA REDAÇÃO | Cultura & Realidade
De acordo com O Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Muniz (Lacen-BA), as variantes mais perigosas e agressivas avançam na Bahia, se fazendo presentes em 88 municípios do interior – entre elas Irecê, João Dourado e Itabuna.
As variantes de alerta apontadas pelo Ministério da Saúde são a P.1, de Manaus; a P.2, do Rio de Janeiro; e a B.1.1.7, do Reino Unido. A informação foi dada pela Secretaria de Saúde da Bahia nesta sexta-feira, 14, e confirma a predominância dessas variantes mais agressivas em toda a Bahia, principalmente a P.1 – responsável pela crise sanitária grave em Manaus.
Para Fábio Vilas-Boas, secretário de saúde, isso é um alerta para a população. “As amostras foram baseadas na representatividade de todas as regiões geográficas do estado e identificar a dispersão de variantes mais contagiosas mostra que existe um risco aumento para a internação e rápido agravamento do quadro clínico”, ressalta.
Os dados sugerem que a mobilidade humana representa um fator crucial para a dispersão do SARS-CoV-2 e das novas variantes, que é o resultado de suas múltiplas mutações. Portanto, o uso de máscara, distanciamento social e higiene frequente das mãos continuam sendo as medidas mais eficazes no combate ao coronavírus.
Veja aqui o Boletim do Lacen-BA
Com informações: Lacen-BA e Ascom/sesab