– A nomenclatura “Mi” dos aparelhos eletrônicos chineses, passará a ser Xiaomi, que é o nome completo da marca. A nova geração dos produtos já aparece com a logo Xiaomi 11T, com até 256 GB de espaço –
DA REDAÇÃO I Cultura&Realidade
A marca de tecnologia chinesa, Xiaomi, detentora da fabricação dos celulares smartphones que vem se popularizando em todo o mundo, não vai mais carregar a marca “Mi” no nome.
O empreendimento decidiu nesta quarta-feira, 24 que vai parar de utilizar a nomenclatura que é destinada há dez anos ao Mi 11, Mi 10T e Mi 9, entre outros smartphones e produtos da linha. A informação da mudança, que já começou a ser aplicada, foi confirmada pela companhia ao XDA-Developers.
De acordo com especialistas, a medida altera a forma como os produtos da empresa são conhecidos. Ao site, um porta-voz informou que a linha de produtos “Mi” será renomeada para “Xiaomi”. A mudança teve início já no terceiro trimestre de 2021 com o lançamento do Mix 4, em agosto, e pode levar um tempo para afetar todas as regiões onde a companhia opera.
Isto significa que os novos produtos da categoria não serão mais reconhecidos pelo icônico “Mi”. Vamos usar o Mi 11 como exemplo: caso o telefone fosse anunciado sob a nova regra, o produto seria conhecido apenas como Xiaomi 11, e não Mi 11. Além disso, a nomenclatura também será aplicada ao “ecossistema e produtos de IoT” em breve.
Vale lembrar que esta medida será aplicada somente aos produtos que serão lançados depois dessa mudança. Isto significa que o Mi 11 permanecerá com o mesmo nome. Já o seu sucessor deve se chamar Xiaomi 12, e não Mi 12.
Entenda o caso
A nova regra coloca fim a uma marca que aparece nos celulares da empresa há dez anos. O XDA-Developers lembra que o primeiro smartphone a carregar o nome, o Mi 1, veio a público em 2011. Ele tinha somente 1 GB de RAM, tela de 4 polegadas, Snapdragon S3 e Android 2.3. Especificações que, para a época, eram notáveis.
De lá para cá, tudo evoluiu. O Mi 11 é vendido no Brasil com 8 GB de RAM e Android 11. Já a tela subiu de 4 polegadas para 6,81 polegadas. Outras melhorias ficam pela presença de três câmeras em vez de uma, sendo a principal de 108 megapixels. Em 2011, as câmeras mal passavam de 8 MP, como era o caso do Samsung Galaxy S2.
Mas por que essa mudança agora, dez anos depois? Ao site, a companhia explica que a iniciativa vai “unificar a presença de sua marca global e fechar a lacuna de percepção entre a marca e seus produtos”. Além disso, haverá uma separação mais notável entre os produtos Xiaomi e Redmi, que buscam atender públicos e propósitos diferentes.
“Com a introdução da nova identidade da marca, duas séries distintas de produtos ficarão abaixo da marca-mãe”, afirmaram. “Os produtos da Xiaomi representam o auge da tecnologia e oferecem uma experiência premium. Os produtos Redmi trazem grande inovação a um preço mais acessível e são voltados para o público mais jovem”.
Xiaomi 11T pode ter até 256 GB de armazenamento
Além do Mix 4, outros celulares devem chegar em breve já sob a nova nomenclatura. Trata-se do Xiaomi 11T e 11T Pro que, de acordo com Ishan Agarwal em colaboração com o MySmartPrice nesta terça-feira (24), deram as caras no site de uma loja virtual do Reino Unido, na Europa. Mas ainda não há imagens dos smartphones em questão. A listagem dá algumas pistas sobre os celulares. A começar pela memória RAM de 8 GB. Já o armazenamento pode ser de 128 GB ou 256 GB. Os telefones também deram as caras nas cores azul, branco e cinza.
FONTE: X XDA-Developers e tecnoblog.net