– Em visita por municípios da região de Irecê, o ex-prefeito de Salvador dialogou com lideranças nesta quinta-feira, 2, concedeu entrevistas e vai visitar outros municípios nesta sexta-feira, 3 –
DA REDAÇÃO I Cultura&Realidade
O ex-prefeito de Salvador e virtual candidato a governador, o presidente nacional do Democratas, ACM Neto, afirmou nesta quinta-feira (2) durante entrevista à rádio Caraíbas FM, que pretende apresentar um plano de governo que seja capaz de promover importantes transformações na vida dos baianos.
ACM Neto foi recebido por parlamentares, prefeitos, vereadores e lideranças da região, para uma agenda que ainda inclui os municípios de João Dourado, Lapão e Xique-Xique até esta sexta-feira (3).
De acordo com presidente do Democratas, o potencial econômico da região é enorme, sobretudo com a produção agrícola, e pontuou a necessidade de encontrar soluções para a questão hídrica e apontou três desafios como os principais para o próximo governador da Bahia: educação, segurança pública e geração de emprego.
Segundo ACM Neto, nos últimos anos, houve uma queda na participação da produção agrícola da região de Irecê em relação ao estado. Essa participação já foi de 2,7% e caiu para 1,8%. “Hoje, quando se olha as regiões econômicas da Bahia, a nossa região de Irecê é a penúltima em contribuição econômica para o PIB”, continuou.
O grande desafio, ele frisa, passa, por um lado, por investimentos em infraestrutura e, por outro, em relação aos recursos hídricos. “Como levar água à produção, como permitir que o pequeno produtor, que o homem do campo, que o médio produtor tenha condições de ter acesso a recursos hídricos e produzir. A grande vocação da região sem dúvida é a agricultura”, disse, ao ressaltar também a força do comércio e do setor de serviços de Irecê.
Outro desafio é levar a agroindústria para a região. “A gente não pode ficar apenas no primeiro passo na produção primária. A gente tem que pensar numa cadeia produtiva, em criar um ambiente favorável à produção, e trazer a iniciativa privada e o Estado. O poder público vai ter que entrar com a sua parte, é fazer estrada, é melhorando as estradas que já existem e sobretudo fazendo uma discussão séria a respeito dos recursos hídricos”, salientou.