– Insatisfeito com os encaminhamentos dados à oposição, Neto Game rompe com Acácio Teles e se lança pré-candidato a prefeito, entrando em disputa com o seu ex-correligionário. Na ala governista, o ex-prefeito Fredson Cosme também teve seu nome lançado, no mesmo partido do seu aliado e atual prefeito Edimário Boaventura, cuja candidatura, em tese, é natural –
DA REDAÇÃO I Cultura&Realidade
Os moradores do município de Mulungu do Morro vivem um momento de dúvidas com relação ao futuro político que envolve a escolha do próximo prefeito, vice-prefeito e vereadores, nas eleições que ocorrem no próximo dia 6 de outubro.
O candidato derrotado nas eleições de 2020, Acácio Teles, se manteve na ativa, em movimentação política permanente, inclusive mudando de partido, deixando o PT de Lula e Jerônimo Rodrigues, para representar ACM Neto nas eleições de 2022 e posteriormente, buscando uma reaproximação com a base do governo Jerônimo, se aliou ao grupo ligado ao ex-ministro Geddel Vieira Lima, do MDB, pelo qual se coloca como aposta do seu grupo. O seu vice, naquela disputa, Neto Game, também resolveu se colocar como pré-candidato este ano, justificando que a parceria foi desconfigurada, por conta, dentre outros fatores, do apoio dado a ACM Neto, dando a entender que Acácio decide sozinho os destinos políticos da oposição mulunguense.
Pelo lado governista, o prefeito Edimário Boaventura, que impôs duas derrotas a Teles, além das disputas de 2020, para prefeito e também nas eleições majoritárias e proporcionais de 2022, para governador, presidente e deputados e vinha sendo considerado o pré-candidato natural da situação. Porém, o seu primo e correliginário Fredson Cosme, o seu antecessor e principal aliado político, também se manifestou pré-candidato, pelo mesmo partido, estabelecendo no inconsciente popular, a sensação de racha no grupo.
Porém, esta semana, os dois se encarregaram de tranquilizar os seus aliados. Em reunião com os deputados estaduais Ricardo Rodrigues (PSD) e Fabíola Mansur (PSB) e os federais Cláudio Cajado (PP) e Otto Filho (PSD) os dois se manifestaram, com apoio dos citados parlamentares, que estão unidos pelo projeto que consideram melhor, independente de quem seja o candidato.
“Não temos vaidade. Temos projeto, cuja execução pode ser liderada por qualquer nome do grupo. Fredson fez uma revolução na gestão pública por oito anos. Estou a quatro, mantendo o mesmo ritmo de desenvolvimento da nossa terra. Sem dúvida, o que o nosso grupo escolher, será o candidato”, disse Edimário
Por sua vez, Fredson, que reassumiu o seu concurso público no Banco do Nordeste, assim que passou as chaves da cidade a Edimário, afirma que “o grupo está unido e está à disposição para somar, para contribuir com a vitória de um projeto que não pode sofre nenhum risco de recuar. Vamos em frente, em orações e pedindo a Deus para nos orientar em cada ato”, concluiu.