– A Secretária da Mulher e Cidadania de Irecê, Meire Joyce, participou da elaboração da Carta de Salvador, documento que reflete o contexto das pessoas com deficiência, nos diferentes Territórios de Identidade do Estado, durante encontro estadual do segmento –
DA REDAÇÃO I Cultura&Realidade
Estabelecer plano de ações e metas para avançar no enfrentamento aos desafios que estabelecem limitações de inclusão às pessoas com deficiência, foi o maior objetivo de importante encontro de líderes realizado em Salvador, oportunidade em que foi oficializada a criação da Rede Estadual de Agentes Territoriais com Deficiência da Bahia.
O evento reuniu pessoas com deficiência, pais, lideranças e representantes das Secretarias Estaduais e dos Conselhos de Direitos e Conselhos Setoriais do estado, na última quarta-feira (14).
Com o tema “Priorizando Ações e Avançando na Reconstrução – Novos Cenários e Antigos Desafios”, o encontro proporcionou importante diálogo, e, de modo colaborativa, refletiu estratégias para o fortalecimento a representatividade pela inclusão das pessoas com deficiência nos mais diferentes espaços dos movimentos sociais e de poder.
Logo pela manhã, os participantes se concentraram na construção da “Carta de Salvador”, que foi entregue ao Superintendente da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social do Estado da Bahia, Alexandre Baroni, que participou das atividades.
Para a representante do Território de Irecê no encontro, Meire Joyce Figueiredo (Meirinha) que é anã, o momento representou a implementação e reconstrução das políticas públicas, além do fortalecimento das pessoas com deficiência na luta pela inclusão e ocupação dos espaços de decisão. “É um momento para empoderamento e autonomia de nós, por nós e para nós”, destacou.
“Não poderemos achar que entregar esse documento é suficiente. Precisamos continuar trabalhando. Vocês são os protagonistas e nós, enquanto Governo, temos o papel de cumprir. Claro que não dá para ser feito da noite para o dia, mas vamos caminhar juntos e conquistar nossos espaços juntos”, asseverou Baroni, que é cadeirante.
Larissa, uma pessoa surda, também ressaltou a importância de aprender sobre temas relevantes e a necessidade desse documento ser entregue ao Governo. “Ele vai nos ajudar nessa luta e a vencer nossos desafios e barreiras”, enfatizou.