– Em todas as eleições de Jaques Wagner e Rui Costa, seus opositores saíram na frente de acordo com as pesquisas eleitorais da época. Qual a possibilidade do fenômeno ocorrer em 2022? Total, segundo os dados da mais recente pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 18 –
DA REDAÇÃO I Cultura&Realidade
Pesquisa realizada pela Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira, 18, aponta que a nacionalização das eleições do próximo mês de outubro, na Bahia, poderá ter mais um resultado no qual, quem começa na frente, conforme as pesquisas, fica atrás, na apuração das urnas.
A Bahia é o quarto maior colégio eleitoral do País. Nas eleições de 2018, o substituto de Lula, Fernando Haddad, ganhou de Bolsonaro por 60% a 23%, ano em que o antipetismo estava em moda crescente, ao contrário do atual momento.
O novo levantamento de tendência de voto na Bahia, mostra claramente que o atual quadro piorou – e muito –, para as intenções bolsonaristas, nos últimos 4 anos, de acordo com cientistas políticos.
De acordo com os apontamentos dos especialistas, os dados que configuram a piora das perspectivas de Bolsonaro são os seguintes:
– 53% dos baianos preferem que um candidato ligado ao Lula vença a eleição contra apenas 14% que preferem um nome ligado a Bolsonaro.
– 59% dos baianos avaliam negativamente o governo dirigido pelo presidente, e apenas 16% acreditam ser positivo.
– Estrondosos 76% dos baianos acreditam que Bolsonaro não merece ser reeleito, contra apenas 21% que acreditam que o atual presidente deveria ganhar novo mandato.
– 46% dos baianos poderiam mudar o voto para governador do estado caso o nome fosse apoiado por Lula, contra apenas 15% que mudariam caso Bolsonaro indicasse um candidato para o estado.
A avaliação é de que o atual presidente vai conseguir ter uma votação ainda pior no estado, em 2022, mesmo com o ACM Neto, um conservador que apoiou Arthur Lira, o candidato de Bolsonaro para a Câmara dos Deputados, com mais de 65% das intenções de voto para o posto de governador da Bahia.