– Durante reunião com a coordenação do Senar, supervisores e mais de 50 técnicos de campo, foram avaliadas as ações do Sindicato dos Produtores Rurais da Região de Irecê (Sinpri) por meio do Senar, em diferentes cadeias produtivas da agricultura e pecuária –
DA REDAÇÃO – Cultura&Realidade
Em 2022, 1.650 famílias foram atendidas pelos serviços de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), formações, consultorias, resultando em 19.800 visitas técnicas, além de 2.965 famílias atendidas com Formações ao Produtor Rural pelo Sindicato dos Produtores Rurais da Região de Irecê (Sinpri), por meio do Senar – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural-BA.
No atual ciclo dos serviços, com primeira etapa a ser conclusa em 31 de dezembro, os programas assistem 1.434 novas famílias, perfazendo nos dois períodos, 3.084 famílias atendidas nas cadeias produtivas da ovinocaprinocultura de corte, bovinocultura de leite, bovinocultura de corte, mandiocultura, apicultura, olericultura, mamona, cafeicultura e fruticultura perene, inclusive no âmbito da agroecologia.
Em recente reunião de alinhamento, os mais de 50 técnicos de campo participaram, juntamente com a mobilizadora do Sinpri, Silvana Brito Menezes, os supervisores Uila Alcantara, Edson Fábio e Adriana Figueiredo, a coordenadora do Senar-BA/Território de Irecê (TI), Leylla Neves e o presidente do Sinpri, João Gonçalves, avaliaram os programas em execução, Agronordeste 2, ATeG, Formações do Produtor Rural e o Fundeci/Senar/Banco do Nordeste/SINPRI.
Foi o momento de apresentação da nova coordenadora do Senar-BA/TI, que substituiu Cleiton Almeida Gonçalves, que tomou posse de concurso na Codevasf, em Brasília-DF. Na oportunidade Leylla apresentou o passo a passo para relatórios eficazes, buscando práticas e abordagens adequadas à realidade de cada produtor.
Para ele, os indicadores e os resultados diretos no modo de gerir as propriedades e os resultados obtidos nas unidades produtivas que tiveram condições de aplicar as orientações da Assistência Técnica e Gestão, são muito animadores. “O alcance social e econômico das intervenções do Senar-BA, nas unidades produtivas familiares é excepcional. Várias famílias com histórico de afastamento das atividades, retornaram ao campo, resgataram as propriedades e o bem-estar social, a partir do momento que se adequaram aos métodos de manejo das culturas que desenvolvem”, disse o presidente do Sinpri.
RELATOS
Joselito Silva (Ferreirinha) tem sua propriedade em Umbuzeiro de Irecê. Ele afirma que inicialmente começou a produzir leite para o lazer da família, nos finais de semana. “Depois das atividades do Sindicato e do Senar, mudei. Hoje produzo leite, seguindo as orientações. Aumentei minha produtividade de 5 para 15 litros por animal e tenho no leite, a minha principal renda”.
Já Odair José, em Pitial de São Gabriel, afirmar que antes da ATeG do Senar, por meio do Sindicato, “deixava minha família aqui na roça e trabalhar como diarista na panha do café, nos gerais. Há quatro anos que não precisei mais deixar minha família e me aventurar no mundo. Vivo da minha propriedade”, disse.
Geovane Ferreira, da comunidade de Baraúnas, em São Gabriel, filho do seu Juvenal e irmão de Cosme e Damião, teve de reinventar a propriedade depois do Sinpri/Senar. “A produção de leite ficou inviável, tentamos produção de beterraba, não deu certo. Meus irmão foram trabalhar na cidade. Depois do Senar, reinventamos os métodos e revitalizamos a propriedade. Meus irmão retornaram e estamos todos produzindo e ninguém quer saber de sair daqui. Nossa propriedade agora ocupar uma menor área, menor quantidade de animais e produz três vezes mais o que a gente produzia”, afirma.
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